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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PRECISAMOS NOS PREPARAR MAIS


Eu não sou de ficar escrevendo muitos textos científicos e políticos por aqui, até porque o objetivo e função desse blog é outro. Mas depois de ler o artigo do Lúcio Flávio, publicado no Yahoo! Notícias achei interessante repassar a informação e dar alguns pitacos...

A História nos ensina que guerras acontecem pelos mais diversos motivos. Em geral motivos esses, fúteis e estúpidos. Temos aí, em pleno século XXI, a guerra no Iraque para tirarmos de exemplo (as conclusões ficam por conta de cada um).

Independentemente de guerras serem justas ou não (justa é uma palavra que não combina com guerra), elas acontecem. Depois de ler o artigo A água na Amazônia está sendo roubada? fiquei um tanto encafifado em relação a quanto nosso país e o mundo estão preparados para proteger os recursos naturais. E não quero aqui falar de armamentos, aviões, navios e toda essa bugiganga criada para destruir. Falo de diplomacia, argumentação, conversa, acordo, poder de barganha para negociar o uso sustentável desses recursos. Isso me soa um tanto utópico, mas seria a forma mais “justa” e pacífica para tal.

Mas será que estamos preparados para isso?

Estima-se que 1,5 bilhão de seres humanos já não disponham de água suficiente para suas necessidades essenciais. (...) Esse contingente, que equivale à população da China.

A próxima guerra será pela água, anuncia um número crescente de profetas, baseados mais na correlação lógica de fatores do que numa análise minuciosa e específica das situações.

Este é o mesmo método que utilizam para apontar o sítio dessa próxima guerra: a Amazônia. Nada mais lógico: a bacia amazônica, que se espraia por nove países da América do Sul, mas tem dois terços das suas águas drenadas no território do Brasil, representa 68% da massa de água doce superficial do nosso país e de 8% a 25% (conforme as diferentes avaliações) do total do planeta. Sua principal riqueza ou está escondida no subsolo, em depósitos de minérios, ou na sua floresta tropical, um terço do que ainda subsiste sobre a superfície terrestre. E a mais rica em biodiversidade. Um tesouro difícil de ser protegido, sujeito a todas as formas de roubo.

(Leia o artigo completo)

Fonte: Yahoo! Notícias
Foto: tpalitot [by Flickr]
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

DIREITOS E DEVERES


É comum ver o pessoal por aí reclamando de nossos políticos (e motivos não faltam). Mas é preciso colocar cada gato no seu balaio.

Nos últimos meses a cidade de São Paulo tem sido castigada com fortes chuvas, foram quase dois meses de chuvas diárias e muitas vítimas. Eu concordo com muitas reclamações, mas só quando elas têm sentido. Por aqui falta transporte de qualidade, há muitos carros nas ruas, falta MAIS incentivo ao uso de transportes alternativos, como a bicicleta, o IPTU só faz aumentar, e por aí vai...

Outro dia fui fazer uma entrega e no caminho passei pela Radial Leste (a avenida que liga o centro à zona leste da cidade),“pra variar” o transito estava lento. Nisso comecei a observar alguns ciclistas pedalando pela mais nova ciclovia (pequena, mas útil) da cidade. E notei uma grande quantidade de lixo no chão e no gramado novinho. Era bituca de cigarro, embalagens amendoim, guardanapo de papel, todo tipo de “lixo miúdo” típico de quem faz um lanchinho antes de embarcar no Metro, sabe? E o mais incrível! No foral de pedestres, há poucos metros de onde eu vi a imundice, há uma lixeira, um tanto judiada (bem provável que algum “sem noção” deve ter quebrado), mas ainda assim era uma lixeira, laranja e BEM visível a quem passa por ali.

Bom, o fato é que ontem, novamente uma tempestade assustou os paulistanos, vias travaram, ruas alagaram e muito lixo ficou espalhado por aí.

Quando isso vai acabar? Não dá para evitar as chuvas, mas dá para cuidar melhor do SEU lixo.

- Coloque o lixo na rua somente quando for o dia do caminhão passar;

- Não jogue lixo na rua, por menor que ele seja (isso básico, qualquer criança sabe, por favor, hein!);

- Se não tiver como esperar, ou se é comum o caminhão de lixo demorar a passar onde você mora, deixe seus resíduos em lixeiras suspensas e seguras para que eles não caiam;

- Contrate uma caçamba junto com seus vizinhos para descartar aqueles volumes que o lixeiro não leva e a encaminhe para um EcoPonto mais próximo (existem vários na cidade)

Não quero defender ninguém aqui, muito menos políticos. A prefeitura também tem sua parcela de culpa no problema das enchentes. Mas todos já deveriam saber de suas obrigações como cidadãos: SEU lixo é SUA responsabilidade!

Vamos acordar galera!!!

Fazendo sua parte todos saem ganhando.

Para saber mais sobre os EcoPontos de São Paulo, clique AQUI.


Foto: Douglas R. Nascimento [by Flickr]

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NOVIDADES A CAMINHO


Carnaval chegando, muitos se preparando para a folia, outros para alguns dias de sossego e descanso...


Quem acessou o blog ontem no começo da noite viu que ele estava com alguns probleminhas... Desculpem, estávamos fazendo alguns testes para deixá-lo mais rápido, prático e bonito.

Depois de pouco mais de um ano no ar, estou com projetos bem legais para o Conceito Ecológico em 2010. Junto com algumas surpresas, estão um novo layout, domínio próprio e o mais legal de tudo... Eu e minha namorada vamos investir na venda de camisetas ecológicas!

De início faremos uma quantidade pequena para sentir a viabilidade do negócio.

No entanto, abro aqui espaço para quem queira fazer sua reserva. Seguinte... :

1-) Você deixa um comentário NESTE post solicitando uma reserva;

2-) Informe seu nome e e-mail;

3-) E em seguida eu entrarei contato para confirmar sua solicitação e enviar maiores detalhes.

IMPORTANTE: Fazer a Reserva não o obriga a comprar a camiseta! Não se preocupe!

Estou fazendo isso para saber se a quantidade atenderá a demanda.

Por enquanto é isso pessoal. Espero que tenham gostado das novidades.

Conto com a ajuda e apoio de vocês!

Bom feriado a todos!!!

Foto: acervo pessoal

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UMA SOLUÇÃO PARA A BITUCA


Pode ser fumante, ex-fumante, não fumante, a verdade é que ninguém gosta do cheiro do cigarro. O fumante até suporta, mais não gosta.


Fumar envolve todo um ritual, é charmoso, elegante, começa pelo jeito de abrir o box ou o maço, aí tem o jeito de pegar no cigarro, o tipo do isqueiro, acendê-lo e dar o primeiro trago na varanda de casa, sentir a fumaça invadindo os pulmões e saindo suavemente pela boca, uma sensação indescritível (parece absurdo dizer isso, mas quem fuma ou já fumou sabe do que eu estou falando). É ótimo. Até aí! Depois vem aquele gosto ruim na boca, ela começa a secar, a língua fica áspera, perde-se a sensibilidade a sabores, o cheiro insuportável na ponta dos dedos (e na roupa então?) – ah, e não adianta lavar não viu? (Ahhhrg >.<) Então chega o ponto crítico, em que é preciso disfarçar de algum feito, o mais rápido possível, aquele sabor “cinzeiro amanhecido”, aí entra em cena o cafezinho, o refrigerante, a água, a bala, a goma de mascar, o chocolate, assim por diante.

Depois da euforia e da aversão, sobrou a desprezada “bituca”. Quando há uma lixeira ou cinzeiro coletivo por perto alguns até usam, mas na falta desses, as lixeiras preferidas dos fumantes inconscientes são, são... AS RUAS! Olha que beleza! E a dos fumantes conscientes? “Putz, se não tem lixeira por perto, vai pro chão mesmo”. Outro fato, é que ninguém (ou quase ninguém, para não generalizar) guarda “bituca” para descartá-la depois em um lugar adequado. O que fazer então? Eu quando fumava, ÀS VEZES, colocava um pouquinho de água em uma garrafinha de água, joga a “bituca” lá, tampava e depois jogava a gosma preta e fedorenta no lixo orgânico. Mas isso dava algum trabalho, e não era toda hora que tinha uma garrafinha disponível, resultado: chão (é horrível admitir, mas também já sujei algumas ruas).

Ontem durante uma pedalada noturna parei em uma loja de conveniência e encontrei a solução para os fumantes e para toda sociedade. Logo atrás da atendente, perto dos cigarros, ao lado dos isqueiros estava ele, o Bota Bituca. Nada mais, nada menos que um frasco feito de PET reciclado com uma tampa. Genial! Nele o fumante pode jogar a “bituca” ainda acesa, fechá-lo e depois esvaziá-lo no lixo orgânico. Simples assim! A idéia e a comercialização (ainda só em São Paulo) são de responsabilidade de ONG Recicleiros.

Para saber onde encontrar o Bota Bituca, clique AQUI.

O Blog Conceito Ecológico apóia idéias criativas para o bem de todos!

Mais informações, acesse:

http://www.botabituca.com.br/

http://www.recicleiros.com.br/

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ORIENTAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE: VOCÊ PAGARIA?


Porque tem gente por aí, que apesar de receber tanta informação, continua errando quando falamos de cuidado com o meio ambiente? Pense comigo, quantas vezes você já viu matérias sobre meio ambiente ou sustentabilidade na sua Home Page seja ela qual for (Uol, Yahoo, Terra, MSN...)? Quantas dessas você já leu? Agora, quantas vezes você viu no Jornal Nacional, ou em outro telejornal, notícias sobre desastres naturais (no Brasil e no mundo) e mudanças climáticas? Você ficou sabendo da Conferência da Copenhague (a COP-15)? Sabia o motivo pelo qual ela foi realizada? Você sabe realmente o que é sustentabilidade? Já ouvi falar dela? Respondendo estas questões, é possível termos uma idéia do que você, eu e alguns milhões de pessoas já sabemos sobre cuidar do planeta. Legal! Mas então porque muita gente ainda tem dificuldade em, efetivamente, cuidar do planeta, seja em casa, no trabalho ou na rua? E quando pergunto isso, estou envolvendo todos os tipos de pessoas, das mais sofisticadas e antenadas as mais simples e humildes.


Será que falta ORIENTAÇÃO em como fazer? Ou será que falta INTERESSE em fazer?

Quem nunca ouviu uma pessoa dizendo: “Eu sei que é preciso cuidar do planeta, mas um papel de bala na rua não faz diferença”. Faz SIM! O problema não é aquele papel de bala em si (e pode ser bituca de cigarro, chiclete velho ou qualquer outra miudeza jogada nas ruas). O problema é a mentalidade de que só ela está fazendo aquilo. E é isso o que acontece com a grande parte dos brasileiros (sim, porque no Japão ninguém joga lixo no chão! Mas aspectos culturais não vêm ao caso agora...rs).

Outro dia fiquei me perguntando por que as pessoas não faziam as coisas da maneira certa, do jeito mais amigável ao planeta, e consequentemente à sociedade. Entre tantas respostas, a que mais me chamou a atenção foi: Porque elas não sabem como fazer. Sabem o que é preciso fazer, mas não sabem como incluir aquela prática no dia-a-dia!

E por que não ajudá-las? Claro, como não! Por isso criei o blog em 2008. Mas será que alguns textos mensais são capazes de fazer as pessoas agirem de forma mais sustentável? Não tenho dúvida que informação conscientiza, mas a questão é ação, mudança de atitude, o que exige orientação e mais proximidade com cada pessoa ou situação. Então faço a pergunta:

Você pagaria (um preço justo) pela orientação de como APLICAR a sustentabilidade na sua rotina diária?

Vocês, meus caros leitores, são os primeiros a quem pergunto. Essa é a primeira fase de uma pesquisa de mercado para um novo negócio sustentável! Por isso a opinião de vocês é muito importante para eu saber se essa é apenas uma idéia ou uma oportunidade de negócio.

Conto com suas respostas (comentários). Saudações!

\o/\o/\o/

Foto: AF_Rodrigues [by Flicker]


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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CALÇA CONGELADA!


Liguei o computador, entrei na net para verificar meus e-mails do fim de semana e a primeira coisa que vi no Yahoo foi essa matéria.

É Ctrl C Ctrl V total (rs), mas achei legal repassar a informação para vocês...

"Nada de tanque, máquina de lavar ou ferro de passar: bastam 12 horas congelada para a calça jeans estar pronta para ser usada. A novidade foi apresentada em uma feira sobre sustentabilidade, em Berlim, na Alemanha, e já inspirou empresários brasileiros antenados com as novidades do mundo da moda. A idéia foi criar uma peça eco-sustentável, que não agredisse o meio-ambiente. O jeans não precisa ser lavado com água, apenas congelado na geladeira para ser higienizado.

A peça será vendida com uma sacolinha com vedação, própria para temperaturas baixas. Segundo os fabricantes, doze horas dentro do freezer são suficientes para matar as bactérias e tirar o cheiro de uso, mas o ideal é deixar o dobro do tempo. Além disso, as calças são dupla face. É só virar pelo avesso para usar a mesma roupa como se fosse outra sem lavar, passar ou engomar.

O compromisso com a sustentabilidade na fabricação de roupas como esta calça jeans congelável é que o modo de produção é totalmente orgânico. Usam algodão, fibras e tingimentos que não levam químicas nocivas ao meio ambiente em nenhuma das etapas -da matéria- prima à peça finalizada para ir às prateleiras. Segundo a marca Tristar, que já aderiu à novidade, à medida que congela e descongela, o tecido amacia e a calça fica com o formato do corpo da pessoa. A comercialização das peças no Brasil será feita a partir de abril, através de consultoras de vendas e também em lojas multimarcas. Estima-se que o preço do produto custe em torno de R$ 300."

Legal né? Já pensou em congelar sua calça jeans? Eu nunca! :¬o

Leia mais AQUI.

Foto: Daniela Dacorso

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